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melhor celular da xiaomi para jogos 2024,Explore o Mundo dos Jogos de Loteria em Tempo Real com a Hostess Bonita, Onde Cada Sorteio Se Transforma em Uma Nova Oportunidade de Vencer e Se Divertir..A preocupação em teorizar as relações centro-periferia colaboraram para o questionamento da visão eurocêntrica do mundo expressa de longa data por intelectuais europeus e norte-americanos. Na Ásia, surgiram os estudos pioneiros de Edward Said, Homi Bhabha e Ranajit Guha, um dos fundadores dos estudos subalternos. Na América Latina, o eurocentrismo foi largamente questionado a partir da preocupação com a descolonização real e imaginária dessa região pelos marxistas José Carlos Mariátegui e Frantz Fanon, os dependentistas Ruy Mauro Marini e André Gunder Frank, o filósofo da libertação Enrique Dussel, o sociólogo Orlando Fals Borda e os decoloniais Aníbal Quijano, Walter Mignolo e Santiago Castro-Gómez. Na África, Cheikh Anta Diop defendeu as origens negras da cultura egípcia, o que levantou grande polêmica entre as décadas de 1950 e 1970, e Achille Mbembe pontuou a relação entre racismo e eurocentrismo a partir da teoria pós-colonial e da necropolítica. Outros historiadores elaboraram histórias da África que questionavam a visão eurocêntrica de que as sociedades africanas não possuíam história por causa de sua cultura oral, como Joseph Ki-Zerbo, Djibril Tamsir Niane, Elikia M'Bokolo e J. F. Ade Ajayi.,O termo eurocentrismo é popularizado na década de 1970 pelo economista franco-marxista Samir Amin. Segundo ele, o eurocentrismo é uma ideologia cultural originária da Europa Ocidental, que surge durante o Renascimento, construída a partir da junção de três momentos históricos, que se tornam os pilares da narrativa de uma história universal eurocêntrica. O primeiro deles é a reivindicação de uma herança histórica, filosófica e cultural da Grécia Antiga enquanto única e singular. Em seguida, vem a construção da Modernidade a partir do processo de colonização das Américas, de modo que a Europa, vista como o Velho Mundo, deveria estabelecer controle e civilizar os povos do Novo Mundo. E, por fim, no terceiro momento, a partir da razão filosófica hegeliana, se constrói a dialética entre povos que possuem história e que são avançados em relação ao progresso social e tecnológico, e os povos desprovidos de história, desenvolvimento ou complexidade social..
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